sexta-feira, 22 de julho de 2011

Clube de Leitura II: Transgressões

Queridos

Já programei nossa segunda rodada. Livros que li, livros que não li (sim!), mas que quero ler, livros polêmicos, livros que vão com certeza nos impactar.
Porque a literatura é isso. Tem que incomodar, tem que de alguma forma nos levar a outros lugares, outros pensamentos, emoções. A riqueza de um livro, acredito, é sua capacidade de gerar diversas leituras e sempre novas leituras.
Acho que vai ser muito bom. Vai ser provocante. Vai ser quente. E literatura é isso: paixão.

Um comentário:

  1. oi. por volta de tres e meia, introduzi na ranhura para este fim destinada em um caixa eletronico meu pedido de inscrição para o transgressões II. rua do catete. lá pertinho, um sebo improvável me dizia não haver disponível o lolita - embora o casamento, do rodrigues, estivesse, bem como os budas, que, há anos, li, afetando naturalidade. ora. sobre a grande pilha de livros ainda não catalogados estava um, fininho em sua capa branca. o título informava ser 'o mago', funesta lembrança de subliteratura. mas não: o autor, vladimir nabokov, em letras grandes e vermelhas cingia o título, atraía a atenção e diminuía a culpa. 10 reais me custaram o belo exemplar, nova fronteira, 1986, curiosamente repleto de indícios de ter sido oferecido, nos idos de 86 ou 87, numa convenção médica qualquer, sob os auspícios de um laboratório farmacêutico x. que querem os doutores com o nabocov, perguntar-se-ia o atento leitor. bem, ponderei, talvez estivesse sendo lançado à época a versão cinematográfica do livro, estrelada pelo incognoscível jeremy irons. segundo as orelhas e prefácios, este libreto, escrito em russo em 39, traria em sua carne o germen de 'lolita'. trata-se, com efeito, de uma novela envolvendo um distinto profissional liberal de seus 40 anos e seu casamento com uma moribunda, mãe de uma jovem de 12. alardeado (na capa) como o 'mais erótico livro de nabokov, acompanhou-me em dois chopps e steinhegers no bar mai, na buarque de macedo, e depois em umas duas horas de agradável sono no belo sofá da bem cuidada sala de estar propiciada pela taninha, meu amor, entre umas 4 e 6 horas. bem, eis que levantei-me. quisera ter ido à primeira das reuniões sobre os transgressores, não fora minha indesculpável aleivosia. matriculei-me (?), informei-me, procurei os livros, mas, ora vejam só, descuidei-me de anotar o endereço dos encontros. que papelão. bem, mas ainda há tempo, anunciam os otimistas. vlw.

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