quinta-feira, 5 de abril de 2012

Menino de Engenho

Como um livro pode agradar uns e desagradar tanto outros?
Qual opinião vale? Deve haver uma que "vale"?
Uma leitura pode ser imposta? 
Como a escola pode trabalhar com as "leituras obrigatórias"?
A literatura brasileira é menor que as outras?
O regionalismo é uma chatice?
A literatura que não propõe questões existenciais vale menos?
José Lins do Rego é um grande escritor ou um escritor medíocre?

Pois é, queridos, a leitura de Menino de Engenho suscitou todas essas questões. Um desafio para nosso próximo encontro.

Sugiro/peço que:
- todos leiam o livro todo
- todos levem o Caderno de Memórias, com os três textos feitos:
                     - um sobre a sua foto, com você dizendo por que escolheu a foto ou respondendo à pergunta: Quem é essa menina?
                    - outros dois textos feitos sobre fotos de seu pai e sua mãe, ou na infância deles, ou com você quando criança - siga a proposta escolhida para a foto 1 (ou você pergunta quem são eles ou diz por que escolheu a foto)

Não vamos nos esquecer: toda memória é inventada... 

Até segunda, com votos de uma Feliz Páscoa para todos, beijos!

para quem se interessar... recomendo: http://www.youtube.com/watch?v=Nib6FLH546w&feature=relmfu

2 comentários:

  1. Depois do nosso último encontro, comecei a ler "Menino de Engenho"de outra maneira e, confesso, passei a gostar um pouco. Não se pode ler esse livro como se lê um romance ou mesmo um livro de memórias."Menino de Engenho" precisa ser lido capítulo por capítulo, sem esperar encontrar "liga" entre um e outro, ou mesmo entre os personagens, como um livro de "causos"contados com graça, por alguém que escreve bem. Quando se deixa de procurar uma saga familiar, quem é o que, o que acontece com quem, etc...o livro fica palatável pois tem passagens muito boas como, por exemplo,o capítulo do lobisomem.
    Ou seja, tem que espremer a cana para conseguir o caldo.
    bj
    Thaïs

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  2. Sensacional, Thaís, acho que você descobriu o livro. Assim como minha mãe dizia "cada um é cada um...", nos ensinando a não comparar pessoas, a literatura também é assim: cada livro é único. Descobrir o fio é o grande barato. bjs

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